terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Kingdom Hearts Re: Chain of Memories- Ps2


Lançado dia 02 de dezembro de 2008



O primeiro Kingdom Hearts foi lançado em 2002 com uma proposta bastante extravagante: juntar dois universos de absoluto sucesso — Disney e Final Fantasy — em um terceiro para o qual muita gente assumiu uma postura bastante cética. Quer dizer, você pode gostar de orégano e sorvete de baunilha, mas não necessariamente vai ter vontade de encontrar os dois juntos.Não obstante, a fórmula conseguiu de fato um sucesso considerável, gerando uma boa lista de sucessores, nos quais está incluído Chains of Memories, lançado originalmente para o Game Boy Advance. O jogo se propunha explicar certo hiato existente entre o primeiro e o segundo títulos da série, mostrando Donald, Pateta e Sora (o personagem principal) na tentativa de encontrar os seus companheiros desaparecidos — quem não jogou o primeiro título pode acabar com a sensação de ter pegado o bonde andando.

O remake para PS2 de Chains of Memories na realidade já existe a algum tempo, sendo lançado apenas na terra do sol nascente juntamente com Kingdom Hearts II: Final Mix+. Bem, finalmente a aventura desembarca em terras ocidentais.

É claro, ninguém espera a versão para PS2 traga exatamente o mesmo jogo que se podia encontrar no GBA. RE: Chain of Memories não só traz um espaço de jogo bem mais amplo, como também adiciona várias cenas cinematográficas acrescidas de vozes.

As cartas

Em primeiro lugar, as batalhas em “Re” são sensivelmente diferentes porque, bem, existem bem mais inimigos — no caso, os “heartless”. Também existe agora muito mais espaço e uma maior liberdade de ação, sendo agora necessário manipular a câmera do jogo (que apenas vai segui-lo caso você prenda a visão em um inimigo em particular).

De fato, o sistema continua bastante similar ao da versão para GBA. A diferença é que agora você utilizará cartas, que são ligadas a qualquer movimento seu no campo de batalha. As cartas variam de 1 a 9, e o negócio é conseguir uma carta maior que a do inimigo, posto que isso fará com que o ataque dê certo. Enfim, além do impacto nas batalhas, o novo sistema ainda acrescenta um apelo extra para aquelas pessoas mais inclinadas a colecionar coisas.

Você pegará durante o jogo uma infinidade de cartas que, no fim das contas, vão pertencer a apenas dois grupos: cartas de mapa e cartas de batalha. Cartas de mapa são utilizadas para fabricar salas no castelo, sendo que cada uma delas vai produzir um tipo distinto de sala (tesouros, inimigos, um Moogle Shop, etc.). Algumas salas diretamente ligadas ao progresso do jogo apenas serão liberadas quanto a carta correspondente for encontrada.

Será possível criar até três baralhos onde você colocará cartas de ataque, magia e itens. A criação destes demandará bastante tática, posto que você estará sempre limitado às cartas que tiver à mão. Cada carta terá um nível associado, sendo que cada nível que você alcance vai permitir adicionar cartas mais poderosas ao baralho.

Enfim, pense em “Re” como um Chain of Memories devidamente remodelado e com muito mais espaço. De resto, trata-se da mesma aventura incomum que conquistou uma verdadeira legião de fãs. Em meio a toda essa reformulação, entretanto, você vai encontrar vários elementos familiares, como sons e alguns ambientes (Atlantida, Halloween Town, etc).


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