domingo, 11 de outubro de 2009

Scooby- Doo! First Frights - Ps2




Scooby-doo-bi-doo! A franquia LEGO faz escola e a Mistery Inc. aprendeu a formula.



Se você cresceu assistindo as aventura de Salsicha e Scooby ou não, é difícil negar-se o apelo da animação criada pelos notórios estúdios da Hanna-Barbera. O clima relaxado e as pitadas de mistério cativaram uma legião de fãs que até hoje se mantêm fieis a trupe da Mistery Inc.

Remodelados e de volta a infância, os icônicos personagens da gangue do Scooby retornam aos consoles para mais uma investigação. Na verdade Scooby-Doo! First Frights acompanha as primeiras aventuras da turma, algo mais próximo da série animada O Pequeno Scooby-Doo.Ao que tudo indica a Torus, desenvolvedora do jogo, observou atentamente aos jogos da franquia LEGO, pois os controles, a dinâmica de jogo e até mesmo o humor próprio dos “blocos de montar” dita o tom da ação da nova incursão de Scooby nos video games.

Isso significa dizer que os comandos estão bem apurados e totalmente acessíveis ao mais casual dos jogadores. O jogo explora de forma inteligente o gênero beat ‘em up abusando dos quebra-cabeças e da cooperação entre os personagens (e jogadores).

Da mesma forma que em LEGO Star Wars, First Frights conta com vários personagens jogáveis, inúmeros objetos destrutíveis (que fornecem Scooby snacks — utilizados como moeda — presentes no cenário, uniformes alternativos e desafios inerentes a cada herói.

Assim, cada um dos protagonistas possui habilidades especiais que devem ser utilizadas para solucionar os vários quebra-cabeças distribuídos ao longo do jogo. Scooby, por exemplo, é capaz de atravessar pequenas passagens, enquanto Salsicha pode utilizar o seu ioiô como uma arma e arpéu. Fred, por sua vez, utilize a sua força para mover objetos pesados, Velma consegue interagir com tecnologia e Daphne é a mais veloz da equipe.

Se tudo soa muito familiar é porque realmente é. Essa dinâmica de jogo não é nenhuma novidade, mas funciona e de forma primorosa pelo que se pode conferir nas primeiras versões demonstrativas do título.


Dj Hero


Dj Hero


Depois da verdadeira encarnação de heróis da guitarra, chega a vez das mesas de som. DJ Hero leva os jogadores a bancarem os DJs e mergulharem fundo no hip-hop e em outros estilos musicais. Até mesmo um novo periférico foi criado para a chegada do jogo. O mesmo estilo da famosa franquia Guitar Hero está presente no título desenvolvido pela FreeStyleGames.

Em DJ Hero, entretanto, há apenas três cores: verde, vermelho e azul. Os botões verde e azul servem para a alternância entre as faixas utilizadas no mix atual (duas músicas diferentes ou duas gravações diferentes da mesma música). A tela aponta o momento no qual o jogador deve brincar com as faixas, bem como a hora de riscar o disco na direção indicada. Enquanto isso, o botão vermelho serve para a inclusão de efeitos sonoros ou amostras de sons vocais.

Uma das maiores diferenças entre DJ Hero e a franquia Guitar Hero é a seleção musical. O game da FreeStyleGames conta com mais de 100 músicas licenciadas para a combinação de mais de 70 faixas únicas. O próprio DJ Shadow mostrou o potencial do jogo ao realizar uma ótima combinação entre Feel Good Inc. (Gorillaz) e I Heard It Through the Grapevine (Marvin Gaye).

Diferentes modos de jogo constam para diversificar a diversão. Com o modo Jukebox, por exemplo, o jogador tem a chance de ouvir cada uma das trilhas e começar a praticar lá mesmo. Há, também, um modo multiplayer para que mais jogadores (no mesmo console ou online) possam participar da festa de forma cooperativa ou competitiva.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Kingdom Hearts Re: Chain of Memories- Ps2


Lançado dia 02 de dezembro de 2008



O primeiro Kingdom Hearts foi lançado em 2002 com uma proposta bastante extravagante: juntar dois universos de absoluto sucesso — Disney e Final Fantasy — em um terceiro para o qual muita gente assumiu uma postura bastante cética. Quer dizer, você pode gostar de orégano e sorvete de baunilha, mas não necessariamente vai ter vontade de encontrar os dois juntos.Não obstante, a fórmula conseguiu de fato um sucesso considerável, gerando uma boa lista de sucessores, nos quais está incluído Chains of Memories, lançado originalmente para o Game Boy Advance. O jogo se propunha explicar certo hiato existente entre o primeiro e o segundo títulos da série, mostrando Donald, Pateta e Sora (o personagem principal) na tentativa de encontrar os seus companheiros desaparecidos — quem não jogou o primeiro título pode acabar com a sensação de ter pegado o bonde andando.

O remake para PS2 de Chains of Memories na realidade já existe a algum tempo, sendo lançado apenas na terra do sol nascente juntamente com Kingdom Hearts II: Final Mix+. Bem, finalmente a aventura desembarca em terras ocidentais.

É claro, ninguém espera a versão para PS2 traga exatamente o mesmo jogo que se podia encontrar no GBA. RE: Chain of Memories não só traz um espaço de jogo bem mais amplo, como também adiciona várias cenas cinematográficas acrescidas de vozes.

As cartas

Em primeiro lugar, as batalhas em “Re” são sensivelmente diferentes porque, bem, existem bem mais inimigos — no caso, os “heartless”. Também existe agora muito mais espaço e uma maior liberdade de ação, sendo agora necessário manipular a câmera do jogo (que apenas vai segui-lo caso você prenda a visão em um inimigo em particular).

De fato, o sistema continua bastante similar ao da versão para GBA. A diferença é que agora você utilizará cartas, que são ligadas a qualquer movimento seu no campo de batalha. As cartas variam de 1 a 9, e o negócio é conseguir uma carta maior que a do inimigo, posto que isso fará com que o ataque dê certo. Enfim, além do impacto nas batalhas, o novo sistema ainda acrescenta um apelo extra para aquelas pessoas mais inclinadas a colecionar coisas.

Você pegará durante o jogo uma infinidade de cartas que, no fim das contas, vão pertencer a apenas dois grupos: cartas de mapa e cartas de batalha. Cartas de mapa são utilizadas para fabricar salas no castelo, sendo que cada uma delas vai produzir um tipo distinto de sala (tesouros, inimigos, um Moogle Shop, etc.). Algumas salas diretamente ligadas ao progresso do jogo apenas serão liberadas quanto a carta correspondente for encontrada.

Será possível criar até três baralhos onde você colocará cartas de ataque, magia e itens. A criação destes demandará bastante tática, posto que você estará sempre limitado às cartas que tiver à mão. Cada carta terá um nível associado, sendo que cada nível que você alcance vai permitir adicionar cartas mais poderosas ao baralho.

Enfim, pense em “Re” como um Chain of Memories devidamente remodelado e com muito mais espaço. De resto, trata-se da mesma aventura incomum que conquistou uma verdadeira legião de fãs. Em meio a toda essa reformulação, entretanto, você vai encontrar vários elementos familiares, como sons e alguns ambientes (Atlantida, Halloween Town, etc).


ANÙNCIOS


Yakusa 3- lançamento para Ps3



A máfia japonesa retorna sem deixar os antigos contratos de jogabilidade.
Um dos jogos mais aguardados desse ano, Yakuza 3 dá continuidade à tradicional franquia que teve o seu início no PS2 em 2006 (2005 no Japão). O pano de fundo agora traz uma Kamiacho localizada na cidade de Okinawa — diferentemente da Kamiyacho de Yakuza 2, que fora enxertada na região de Osaka.A equipe do Baixaki Jogos teve acesso recentemente à demonstração japonesa do jogo, trazendo um espaço restrito dentro de Kamiyacho e também uma boa dose de movimentos, golpes, armas e minigames típicos da série. Bem, como você deve ter imaginado, a demo estava toda em japonês, o que provavelmente limitou um pouco a nossa experiência.

Apesar disso, muito do que fez o sucesso dos jogos anteriores ainda está presente, até com algum refinamento. Vai apenas uma ressalva para o clima muito “old school” de alguns movimentos. Digamos que, não obstante os gráficos melhorados e toda a perfumaria que normalmente acompanha uma seqüência, a franquia acaba mantendo um pé na geração anterior de consoles.

De volta a Kamiyacho

A demonstração traz o retorno de Kazuma Kiryu, o “Dragão da Família Dojima”, para a cidade de Kamiyacho. Ou, vá lá, um trecho dela. As primeiras cenas cinematográficas — um dos fortes da série — trazem o velho clube Stardust, onde algumas garotas são expulsas por um membro da Yakuza bêbado.

Sair perambulando pelas redondezas antes de entrar no clube é uma possibilidade, é claro. Aliás, é até uma boa oportunidade para conferir o bom tratamento dado pela Amusement Studio a fim de conferir mais realismo aos ambientes urbanos. As ruas trazem dezenas de pessoas com movimentos aleatórios bastante naturais. Os bons transeuntes/figurantes também reagem de forma convincente à presença de Kazuma, desviando-se ou mesmo se estatelando no chão após um empurrão.

Também é possível encontrar nos becos da cidade algumas boas oportunidades para testar o velho-novo sistema de combate, conforme alguns encontros aleatórios acontecem. No mais, talvez a idéia seja simplesmente partir para o Stardust para entender o que de fato se passa no local.





“Beat em up” clássico

Pelo pouco que se pode apreender dos diálogos (convenientemente legendados também em japonês, claro), Kazuma e mais dois companheiros são ameaçados por um grupo de Yakuzas. A partir daí, é o mais puro “beat-em-up”. O grupo parte quase todo pra cima de Kazuma, sendo que os seus dois companheiros ficam numa espécie de luta coadjuvante (aparentemente sem muita serventia).

Quem jogou Yakuza Kenzan (que infelizmente nunca chegou a esse lado do oceano) provavelmente vai se sentir em casa com o esquema de luta de Yakuza 3. Aliás, não apenas no combate, mas toda a construção do jogo é feito em cima da engine de Kenzan. Para os demais, bem, uma ponte com as primeiras versões para PS2 acaba sendo também viável, salvo alguns refinamentos.

Uma das boas novidades é a nova possibilidade de ligar armas diferentes às direções do direcional analógico do PS3. A demonstração traz apenas três armas: nunchaku, bastão e soco-inglês. Cada arma vem acompanhada de um número que, estranhamente, determina o número de golpes que podem ser desferidos.

Uma dica? Reservar as armas para mandar para o outro mundo o líder do grupo, que acaba puxando uma espada quando as coisas ficam feias. Até lá, para dar cabo dos capangas, o negócio é jogar ou bater com toda a mobília disponível no clube, incluindo abajures, bancos e até pufes. Uma boa idéia é utilizar correntemente o bloqueio de Kazuma (L1). Bem, isso no nível normal. No nível fácil o famigerado inimigo fica bem mais brando.

Bem, então, por que “old school”?

É verdade que Yakuza apresenta detalhes novos e, de forma geral, o sistema de batalha flui tranquilamente. Entretanto, alguns detalhes fazem muito lembrar jogos da geração passada de consoles. Inclua-se nisso os movimentos exageradamente bruscos do protagonista, algumas expressões faciais um tanto artificiais e até mesmo uma certa falta de detalhamento em partes do cenário. Enfim, trata-se sim de um jogo novo, mas sem deixar de ser também meio velho.

Entretanto, quem teve a oportunidade de jogar os primeiros títulos vai notar que algo tremendamente inconveniente foi agora evitado: as longas telas de carregamento que precediam cada luta. Os combates agora iniciam rapidamente e, após todos os inimigos beijarem o chão, a câmera simplesmente se afasta um pouco, e você poderá novamente perambular pelo cenário. Sem dúvida uma ótima melhoria.

No mais, o negócio é esperar pelo produto final. Porém, apesar das melhorias e do fato de Yakuza 3 poder ser divertido, fica a dúvida se, afinal, todo o alarde feito será realmente justificado.

ANÙNCIOS


DIRT- lançamento para Xbox 360, PlayStation 3, PC, Wii, DS e PlayStation Portable



A Codemasters anunciou oficialmente a chegada de DiRT 2. A continuação do aclamado simulador de rally, está agendado para setembro de 2009 e será lançado para o Xbox 360, PlayStation 3, PC, Wii, DS e PlayStation Portable.

DiRT 2 promete levar os jogadores de volta ao concorrido World Rally Championship (principal campeonato da categoria), para competir em ambientes inspirados em locações reais (como em seu antecessor).

Além de DiRT 2, a Codemasters também revelou que Overlord II, Overlord Dark Legend e Overlord Minions — todos eles — tem data de lançamento agendada para junho deste ano.

A empresa também aproveito o evento para apresentar novos vídeos e imagens dos jogos FUEL, Operation Flashpoint 2: Dragon Rising e Jumpgate Evolution.



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

ANÙNCIOS


Capoeira Legends: Path to Freedom- lançamento para PC



Pode-se considerar que a ainda modesta desenvolvedora carioca Donsoft conquistou um mérito duplo com o lançamento de Capoeira Legends: Path of Freedom.

Se por um lado a empresa conseguiu emergir com um projeto sólido em meio ao mercado não muito favorável de jogos no Brasil, por outro lado o título traz um registro merecido de elementos que certamente formaram as bases da atual cultura brasileira, como a capoeira (obviamente), os levantes escravos e, de forma geral, as guerras por liberdade e reconhecimento político.

Para que toda a atmosfera se tornasse verdadeiramente verossímil, a equipe de desenvolvimento da Donsoft gastou um bom tempo pesquisando não apenas sobre o tema central do jogo (a capoeira), mas também sobre o contexto histórico do jogo de forma geral, incluindo um estudo sobre a vegetação da época, além de uma boa quantidade de fotos dos elementos remanescentes da mata do século XIX.

Já a transposição dos movimentos de luta para o jogo contaram com a colaboração e consultoria de capoeirista Mestre Vuê, fundador da tradicional Escola de Capoeira Água de Beber.

A produtora Donsoft, sediada no Rio de Janeiro, anunciou que o jogo já está disponível e pode ser adquirido através do site do jogo — pelo preço de R$ 29,90 —, sendo que o segundo capítulo do game está previsto para junho e o terceiro para novembro.





Luta pela liberdade

A saga de Gunga Za é ambientada nos arredores da cidade do Rio de Janeiro, do ano de 1828. Grupos de negros, índios e brancos, organizados em comunidades denominadas “mocambos”, viviam em constante ameaça dos fazendeiros e governantes favoráveis à escravidão.

Nos centros urbanos, os praticantes da capoeira realizavam façanhas que afrontavam diretamente o poder vigente, libertando escravos de fazendas e escoltando-os mato adentro para a segurança e a liberdade dos quilombos e mocambos.

Entre os maiores e mais importantes mocambos da época — localizado na Serra da Estrela — estava o Mocambo da Estrala, grande bastião da rebeldia e perseverança da luta contra a escravidão.
Tião dos Anjos, líder do mocambo — filho de negros e índios — é um idealista, sábio e correto. Um negro forte, que com mão de ferro consegue manter o Mocambo da Estrela como um ambiente de coexistência pacífica entre as três etnias.

Mas a paz do Mocambo da Estrela está ameaçada. Paschoal dos Reis, Chefe da Guarda Imperial — descendente de portugueses — está empenhado em destruir o reduto de Tião dos Anjos.

Sua influência junto aos políticos e suas alianças com os fazendeiros (donos de engenho de cana e cafeicultores — maiores escravistas da época) aliam-se a sua ambição para criar um inimigo extremamente perigoso. Seu plano ambicioso visa um futuro golpe de estado, que o transformaria no novo Imperador do Brasil.

O grande Za

Mas o Mocambo da Estrela não está desprotegido. Mestre Vuê, lendário Capoeirista — que trinta anos antes impediu o assassinato de Tião dos Anjos — preza pela segurança do acampamento. Grande defensor e professor dos guerreiros capoeiristas, Mestre Vuê rege sua vida através dos preceitos filosóficos e místicos da Capoeiragem.

Em meio aos treinos, Mestre Vuê está sempre alerta pela chegada do Grande Za (guerreiro mítico da capoeira), que irá proteger o mocambo. Quando Gunga e Urucungo — irmãos gêmeos de caráter muito diferente — chegaram ao mocambo, Mestre Vuê acreditou ter encontrando este grande herói.

Treinados por muitos anos, os irmãos apresentaram uma técnica e uma habilidade nunca antes vista pelo experiente Mestre. Poucos foram capazes de tamanha técnica, cadência e axé nos movimentos. Mas apenas um deles pode ser o novo defensor do Mocambo e Gunga foi o escolhido por Mestre Vuê, tornando-se o Za do Mocambo da Estrela.

O jovem Gunga Za e seus guerreiros se transforma no terror entre os feitores. Sempre chefiados por temíveis capitães do mato, os caçadores de escravo adentravam na mata atrás os seguidores de Tião dos Anjos.

Esta saga toda é apenas a introdução de Capoeira Legends: Path to Freedom. Controlando o grande guerreiro Gunga Za, você deverá retornar ao Mocambo da Estrela para proteger o reduto dos ex-escravos, ameaçado pelos ataques de milicianos e capatazes.

Entre na ginga

O resgate histórico feito pela equipe de criação do jogo conseguiu unir ficção e realidade em uma trama bem elaborada que apresenta uma faceta pouco explorada da nossa cultura.

O charme da produção também se evidencia nos indicadores e menus do jogo. Um bom exemplo são os mostradores de vida e magia, que no jogo recebem o nome de Axé e Mandinga.

Além disso, os mais de quatorze golpes diferentes — todos extraídos da capoeira — foram programados a partir da preciosa consultoria provida pelo lendário Mestre Vuê, fundador da tradicional Escola de Capoeira Água de Beber.

E ufanismos a parte, estamos falando de uma produção genuinamente brasileira. As limitações técnicas são proporcionais às barreiras enfrentas pelos corajosos desenvolvedores que encaram a empreitada de se produzir um jogo em um país cujo mercado dos videogames ainda não é realmente reconhecido. Parabéns para a equipe da Donsoft e esperamos que seus próximos projetos sejam ainda melhores.

Livre, leve e solto

Os requisitos mínimos do jogo não são muito exigentes, qualquer máquina é capaz de rodar o título com tranqüilidade (um Pentium IV 2.4Ghz ou Atlhon XP 3000+ já dá conta do recado). Além disso, o título também não ocupa muito espaço no computador (um alívio visto alguns títulos que amontoam o PC gigabytes de informação).

Na verdade já fica aqui uma sugestão para a equipe da Donsoft. Mesmo sabendo das idiossincrasias da programação para computadores e para as diferentes plataformas, seria muito interessante observar a possibilidade de trazer Capoeira Legends: Path to Freedom (e suas continuações) para os videogames.

Paranauê

Além de contribuir na criação da história e na consultoria dos golpes, a Escola de Capoeira Água de Beber, e o grande Mestre Vuê, também ajudou na concepção da trilha sonora, repleta de ladainhas, corridas, quadras, chulas e outras canções próprias das rodas de capoeira.

Certamente não podemos comparar o poderio gráfico de Capoeira Legends com a de outros grandes títulos das renomadas desenvolvedoras internacionais. Mesmo assim, fica a ressalva de que os gráficos não são de ponta, mas conseguem se equiparar e em alguns pontos superar muitos títulos do PlayStation 2.

Faltou fôlego

Infelizmente o jogo tem apenas quatro horas de duração, distribuídas ao longo de três fases diferentes. É verdade que o próprio planejamento da saga explica esta curta duração para explorar a história ao longo das outras duas partes, mas mesmo assim você ficará com o “gostinho de quero mais” ao final de Path to Freedom.

Outro ponto negativo é a localização do menu com as configurações de vídeo, que poderia estar presente dentro do menu do jogo, entretanto para poder alterar alguma configuração você deve entrar em um aplicativo diferente dedicado somente para tais alterações.

Made in Brazil

No final das contas, Capoeira Legends: Path to Freedom não é apenas uma boa iniciativa dos desenvolvedores da Donsoft, mas também é um bom jogo que certamente renderá alguns momentos de diversão.

O jogo assemelha-se muito a outros títulos de ação/aventura do PlayStation 2, no qual você deve explorar o cenário atrás de objetivos apresentados no início de cada fase (ou ladainhas, no caso de Capoeira Legends).

A movimentação do personagem ainda requer algum refinamento, controlar Gunga Za com o mouse e o teclado, ao mesmo tempo em que desfere golpes e se esquiva dos inimigos pode ser um desafio.

Mas a iniciativa é boa e mostra que existem mentes criativas (e persistentes) que realmente querem produzir jogos bons dentro do Brasil. Estamos esperando pelas partes dois e três para acompanharmos o desfecho da saga de Gunga Za e os heróis do Mocambo da Estrela.

ANÙNCIOS


jogo da série American McGee’s Alice- lançamento para PC,Ps3 e Xbox 360



EA anuncia novo jogo da série American McGee’s Alice.
Recentemente o chefe executivo da Electronic Arts, John Riccitiello, anunciou um novo jogo da série American McGee’s Alice que deve ser lançado para PC, PlayStation 3 e Xbox 360. O game, que está sendo desenvolvido pela Spicy Horse Studio, deve chegar às lojas em breve, e foi revelado no evento DICE de 2009.

Até o momento, existem pouquíssimos detalhes sobre a nova iteração — nomeada American McGee's Alice 2. Contudo, a tradição do game sugere uma sequência com perspectiva em terceira pessoa e regada por elementos distorcidos da famosa fábula Alice no País das Maravilhas. A empresa deixou bem claro que busca trazer toda a visão inovadora de American McGee para uma nova versão do game, que deve ser ainda mais sombria e excitante do que a primeira. Confira abaixo o trailer da versão original: